Holt vence PTC 10

Michael Holt assegurou a sua segunda vitória em eventos do Players Tour Championship com um triunfo de 4-2 frente a Dominic Dale, na 10ª etapa desta competição.

À conversa com... Stuart Bingham

Brevemente...

Ronnie O'Sullivan volta a brilhar na Premier League

Ronnie O'Sullivan arrecadou o seu 10º título da Premier League ao derrotar facilmente, na final, o chinês Ding Junhui por 7-1.

Higginson derrota Higgins

Andrew Higginson derrotou o actual campeão do mundo, John Higgins, por 4-1, na final do Players Tour Championship 5, um evento que decorreu na World Snooker Academy, em Sheffield.

Campeonato do Mundo 2011 - dia 5




GouldMarco Fu apresentara-se muito eficaz na primeira sessão, colocando-se a vencer por 6-3, frente a Martin Gould, um dos qualifiers mais difíceis de bater, mas que não esteve ao seu melhor. No entanto, a história desta segunda parte foi totalmente diferente e o inglês iniciou uma grande recuperação, vencendo 5 partidas consecutivas. Gould não fez muitos breaks elevados, mas apresentou-se com uma pontaria temível e bastante segurança. Em oposição, Fu começou a cometer bastantes erros, alguns mesmo inesperados. Aos 8-6, o ascendente era todo de Gould, mas o jogador de Hong Kong, subitamente concentrado, reestabeleceu a igualdade, com entradas de 60 e 100. Mas esta tacada centenária acabou mesmo por ser o último fôlego de Marco Fu, que voltou a falhar quando não podia, permitindo a vitória do seu adversário. Fu está, assim, de fora do top 16, enquanto que Martin Gould mantém em aberto as suas esperanças de ingressar neste mesmo top. Tudo irá depender do seu próximo encontro, frente a Judd Trump, que promete imenso.

McLeod
Outro jogador que ficou automaticamente afastado do top 16, foi o inglês Ricky Walden, que protagonizou uma das piores exibições da sua carreira, na derrota frente ao metódico Rory McLeod. Ao longo do encontro, McLeod jogou de forma extremamente passiva e negativa, demorando muito tempo para efectuar as tacadas, algo que deixou Walden, um jogador naturalmente mais fluente, visivelmente perturbado. À excepção de 2 ou 3 breaks mais significativos por parte de McLeod, a qualidade de jogo desta sessão foi, também, bastante fraca, à semelhança da primeira. A estratégia e a paciência de Rory McLeod acabaram por deixar o seu adversário de rastos, terminando o encontro com a vitória mais importante da sua carreira, até ao momento, por 10-6.

Em oposição, Graeme Dott e Mark King protagonizaram um encontro bastante bom. Dott esteve soberbo na primeira sessão, avançando para o 6-3, embora King tivesse, igualmente, revelado alguns pormenores de qualidade. O escocês, actual vice-campeão mundial, mostrava-se bastante confiante e muito sólido no jogo ofensivo, com boas bolas longas e breaks significativos. Na segunda sessão, King começou uma excelente recuperação, conseguindo mesmo empatar o encontro a 6, vencendo 3 partidas consecutivas, incluindo a melhor tacada do torneio até ao momento, de 138 pontos. Mas Dott é um batalhador nato e mostrou isso mesmo nos jogos seguintes, acabando por se impor por 10-7, apesar de iminente recuperação de Mark King.


AllenO último encontro a terminar foi mesmo o mais emocionante do dia. Matthew Stevens, apesar de ter sido dominado em termos de pontuação na primeira sessão, liderava por 5-4 à entrada para esta segunda parte. O seu adversário, Mark Allen, continuou a cometer alguns erros chave e, aos poucos, o galês foi dilatando a sua vantagem. Stevens chegou mesmo ao 9-6 e tudo parecia bem encaminhado mas, mais uma vez, acabou por falhar na altura de concluir. Allen começou por libertar a pressão e reduzir com uma excelente entrada centenária. Depois, seguiu-se puro drama, tão característico do Crucible Theatre: o 16º foi verdadeiramente dramático e, depois de Stevens desperdiçar várias oportunidades de chegar à vitória, o norte-irlandês acabou por vencer na bola preta, por apenas 1 ponto de diferença. Este foi o momento crucial do encontro e, apesar de Allen continuar a não aproveitar à primeira oportunidade, Stevens voltou a falhar quando não podia, visivelmente tenso e a sentir a pressão. O encontro foi mesmo decidido na "negra" e Mark Allen acabou mesmo por prevalecer, após uma verdadeira batalha. Têm sido tempos muito complicados para este jogador, mas uma vitória como esta pode muito bem ajudá-lo a dar a volta e a regressar à elite do snooker. Quando a Stevens, mais uma vez, perde um encontro que teve não mão, provavelmente o cenário mais comum na carreira deste jogador, que podia já ter conseguido muito mais...

Por fim, entraram em acção dois dos grandes candidatos à vitória neste Campeonato do Mundo. 

John Higgins tinha pela frente uma tarefa muito complicada, ao defrontar Stephen Lee, visivelmente em subida de forma. Após um início algo tremido, perfeitamente natural numa prova como esta, Higgins acabou por impor a sua classe, com entradas de 132, 101 e 131, após o intervalo. Lee esteve uns furos abaixo daquilo que muitos podiam esperar, mas ainda chegou a incomodar o escocês que, ainda assim, consegue uma vantagem de 6-3 para a segunda sessão. Lee precisa obrigatoriamente de vencer para se colocar no top 16.

Por sua vez, Mark Selby tinha um adversário bastante mais acessível: o estreante Jimmy Robertson. Selby começou muito mal o encontro, cometendo vários inesperados, mas conseguiu chegar ao intervalo a vencer por 3-1, apesar de não ter jogado nada bem. De seguida, Selby melhorou e venceu mesmo os 5 jogos seguintes, chegando a um confortável 8-1. História desta sessão: Robertson mostrou ter algum potencial e, provavelmente, esta desvantagem não traduz aquilo que realmente se passou na mesa, mas o que é facto é que o jovem inglês não conseguiu concluir as partidas, apesar de ter estado na frente por várias vezes, fruto, talvez, de alguma inexperiência; por outro lado, Mark Selby, longe do seu melhor, foi suficientemente inteligente do posto de vista táctico para resolver o encontro nesta primeira parte.

0 comentários:

    Melhores jogadores em 2011/2012?

    Assistiria a uma prova de snooker em Portugal?

    O Brasil será uma potência mundial no snooker?