Holt vence PTC 10

Michael Holt assegurou a sua segunda vitória em eventos do Players Tour Championship com um triunfo de 4-2 frente a Dominic Dale, na 10ª etapa desta competição.

À conversa com... Stuart Bingham

Brevemente...

Ronnie O'Sullivan volta a brilhar na Premier League

Ronnie O'Sullivan arrecadou o seu 10º título da Premier League ao derrotar facilmente, na final, o chinês Ding Junhui por 7-1.

Higginson derrota Higgins

Andrew Higginson derrotou o actual campeão do mundo, John Higgins, por 4-1, na final do Players Tour Championship 5, um evento que decorreu na World Snooker Academy, em Sheffield.

Campeonato do Mundo 2011 - dia 8



Foi por pouco que Mark Williams não conseguiu concluir o seu encontro em apenas duas sessões. Esteve a vencer por 12-2, mas permitiu que Jamie Cope vencesse as últimas duas partidas da segunda sessão. No entanto, não tardou muito para que o galês arrumasse de vez com a questão, alcançando uma vitória de 13-4.

Mark Williams 13-4 Jamie Cope

Graeme Dott e Ali Carter estavam a propocionar-nos um encontro fantástico. No dia anterior, Dott estivera em vantagem, mas um excelente momento de Carter, permitiu que este desse a volta, colocando-se a vencer por 8-6, após uma grande sequência de vitórias consecutivas, que incluiu várias entradas superiores a 100 pontos. Mas Dott voltou, novamente, a mostrar as suas qualidades batalhadoras, arrecadando os últimos dois jogos da sessão, incluindo o 16º jogo, na preta. Na sessão decisiva, repetiu-se o altíssimo nível de jogo dos dois jogadores, com grande das partidas a serem decididas numa entrada apenas. Carter esteve perto de forçar a "negra", mas um excelente break de Graeme Dott deu-lhe uma grande vitória, por 13-11. O escocês, vice-campeão mundial no ano passado, afirma-se, assim, como um sério candidato. Dott vai, agora, defrontar Judd Trump que, após um excelente triunfo frente ao sempre perigoso, Martin Gould, mostra-se, igualmente, capaz de obter um resultado de destaque neste Campeonato do Mundo 2011.

Ali Carter 11-13 Graeme Dott

Ronnie O'Sullivan entrou, também, em acção neste oitavo dia, frente a Shaun Murphy. Ambos os jogadores tinham obtido vitórias extremamente confortáveis na primeira ronda e esperava-se um encontro de grande nível. No entanto, não foi isso que aconteceu. Ainda assim, O'Sullivan, embora tivesse cometido um ou outro erro evitável, esteve bastante sólido, principalmente ao nível da construção de break, tendo melhorado significativamente à medida que a sessão avançou. Por outro lado, Murphy mostrou-se nervoso, sem conseguir fazer o seu jogo fluir. Aos 3-2, tudo parecia em aberto, mas O'Sullivan embalou nos últimos três jogos, com entradas de 76, 75 e 86.

Shaun Murphy 2-6 Ronnie O'Sullivan

Na sessão nocturna, Mark Selby e Stephen Hendry defrontaram-se pela segunda vez consecutiva aqui no Crucible. Selby vencera no ano passado e era novamente favorito frente ao 7 vezes campeão do mundo. O encontro começou de uma forma fantástica: Selby entrou com um break de 125, ao qual o escocês respondeu com 114; de seguida, o inglês, que procura aqui a sua primeira vitória no Campeonato do Mundo, fez o 3-1, com entradas de 108 e 98. Por pouco que não foi igualado o recorde de 1999, quando, neste mesmo palco, Hendry e O'Sullivan dividiram, entre si, quatro entradas superiores a 100 pontos consecutivas. Após o intervalo, Selby manteve-se o pé no acelerador, enquanto que Stephen Hendry foi, progressivamente, decrescendo. O escocês teve uma grande oportunidade para reduzir para 2-3 e, a partir daí, só deu Selby, que com uma notável demonstração de snooker, avançou para o 7-1, que, provavelmente, lhe garante desde já a passagem aos quartos-de-final. Só algo de muito especial poderá inverter isto mesmo.


Mark Selby 7-1 Stephen Hendry

Por fim, Mark Allen voltou a suar e de que maneira, mas acabou mesmo por seguir em frente, com uma grande vitória, por 13-12, contra Barry Hawkins. Este não foi um encontro muito espectacular, com uma marcha do marcador bastante atípica. Hawkins esteve a vencer por 7-3, mas permitiu que Mark Allen vencesse seis jogos seguidos, chegando ao 9-7. Na sessão decisiva, Mark Allen chegou aos 12-9, após várias partidas equilibradas, uma constante neste encontro. No entanto, Barry Hawkins começou a produzir o seu melhor snooker numa altura em que não tinha qualquer margem de erro. O inglês chegou mesmo ao empate, com breaks de 80, 117 e 93: uma resposta notável. O 25º e último jogo acabou mesmo por ser resolvido à primeira tentativa, por Mark Allen, com uma tacada de 96 pontos, próxima de uma máxima. Grande encontro!

Mark Allen 13-12 Barry Hawkins

1 comentários:

anabela janeiro disse...

Há vários anos que eu e o meu marido somos aperciadores de snoker. Não deixamos passar um torneio em branco. Eu tenho como idolo o rocket, mas tenho sem duvida saudades do Paul Unter, que foi para mim um excelente jogador que tão cedo nos deixou.
Coragem e que ganhe o melhor.

    Melhores jogadores em 2011/2012?

    Assistiria a uma prova de snooker em Portugal?

    O Brasil será uma potência mundial no snooker?